terça-feira, 7 de outubro de 2008

Castelos e Delícias

Às vezes me sinto arremessado.
Num vôo breve, caio num castelo.
Que se faz ali? Que me faço ali?

Como fartamente, bebo mais,
inebriado em acordes melodiosos,
graciosas cítaras e harpas.

Intruso, hóspede ilustre,
deito-me com a mais bela serva,
presente de plebeu ao príncipe.

Sirvo-me de carneiro, preservo o rei,
para sempre seu inimigo.
Às vezes me sinto arremessado
e posso atacá-lo e morto.

Volto para a aldeia,
bebo na taberna,
danço com a madona,
trepamos num muro.

Às vezes bebo um muro,
danço com um castelo,
vôo com a madona,
trepamos na taberna.

Às vezes bebo uma taberna,
danço com um muro,
vôo com a madona,trepamos num castelo.

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